A ilusão do final de ano

por | 21, set 2020 | Propósito de Vida | 0 Comentários

Quantas pessoas você conhece que esperam a noite de réveillon para mudar de vida? Normalmente, o final do ano é marcado por diversas promessas e ânimo para uma “nova etapa”.

A ilusão de mudança de hábitos com a chegada de um novo ano só serve como desculpa para você não mudar hoje mesmo o que deseja.

Por exemplo, por que todo dia 31 de dezembro a meia noite você promete que vai ser mais saudável e se exercitar e não faz isso agora? 

Por que você precisa esperar por 365 dias para fazer o que realmente quer fazer? 

As promessas do final do ano funcionam pelo mesmo princípio daquelas desculpas que você usa toda semana, como a que vai “começar a dieta na segunda”, uma vez que não faz sentido iniciar alguma coisa no meio da semana.

Já parou para pensar o porquê de não fazer sentido? 

A maioria das pessoas têm tendência a querer desapegar do que ficou para trás, e por isso ficam ansiosas para o final do ano, pois assim será possível recomeçar.

Para isso, todos os tipos de crendices são válidas, como pular 7 ondas, 12 sementes na carteiras e até cores específicas de roupa para atrair o que você quer, tudo isso na esperança de que algo mágico vai acontecer. 

Com um pouco de força de vontade e dedicação é possível você mudar radicalmente a sua vida e recomeçar a cada amanhecer. 

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Sobre a origem desse costume

Há indícios históricos que apontam que as comemorações de final do ano surgiram em uma época anterior ao cristianismo e que o costume foi, mais provavelmente, atribuído ao povo Mesopotâmico, por volta do ano 2.000 a.C.

No entanto, não era exclusividade do mesmo, uma vez que os gregos, fenícios, persas e assírios também faziam a festividade.

Um fato interessante é que apesar de ser uma época bastante conhecida, não são todas as culturas que utilizam do mesmo calendário. 

Ou seja, existem algumas regiões do planeta que calculam a data do ano-novo de forma diferente.

Por exemplo, no ocidente, o imperador romano Júlio César decretou, no ano 46 a.C., que o primeiro dia de janeiro seria o Dia do Ano Novo, pela inspiração do deus Jano, o deus dos portões. 

Já na Inglaterra e no País de Gales, até o ano de 1751, a festa de final do ano começava no dia 25 de março.

Nesse sentido, não existe problema nenhum em comemorar a chegada de um novo ano, mas acreditar que só por causa disso tudo vai ser felicidade, que os problemas estarão resolvidos e o débito bancário irá sumir, é uma grande ilusão.

Tudo o que você está fazendo é virando mais uma página do calendário.

O que fazer para não cair na ilusão do final do ano? 

  • Se incentive diariamente para não se acomodar com situações que, geralmente, te incomodavam
  • Não prometa a longo prazo. A melhor forma que desenvolver um longo hábito é permitir seu corpo se adaptar com ele, depois será mais fácil.

Por exemplo, não prometa que a você só vai comer bem agora, prometa que por uma semana ou um mês você sofrerá uma reeducação alimentar.

  • Acorde todos os dias disposto a ser melhor do que você era ontem
  • Tenha coragem para reconhecer seus erros e força para mudar

Conclusão

Portanto, lembre-se que apenas você é responsável pela sua felicidade, você escolhe ser feliz todos os dias e não deve nunca ficar adiando o que pode te levar a cumprir esse objetivo, seja ele qual for. 

A vida flui de maneira mais fácil quando você aprende a tirar uma lição de cada situação e cria coragem de encarar seus erros. 

A mudança que você procura está em você mesmo e não em uma comemoração de final de ano

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