Como a segurança afeta a sua vida

por | 20, out 2020 | Desenvolvimento Pessoal | 0 Comentários

A maior parte das pessoas gosta de sentir-se segura, mas será que essa segurança afeta a sua vida?

Por que será que é tão difícil, por exemplo, sair da nossa zona de conforto para tentar coisas novas?

Isso tudo está relacionado com o nosso cérebro e como ele busca preservar energia, principalmente pela forma pela qual ele foi constituído.

Você verá como e por que o cérebro prefere a zona de conforto e como nós podemos desafiá-lo para evitar declínio nas atividades cerebrais com o tempo.

Quer saber tudo sobre o assunto? Então não deixe de acompanhar esse artigo até o final!

O cérebro sempre busca a segurança

Alguma vez você já se perguntou por que as vezes nos sentimos tão “preguiçosos”?

Não importa se é para começar a leitura de um novo livro, ir à academia, lavar os pratos ou mesmo para levantar da cama para ir ao trabalho, por exemplo, sempre parecemos sentir preguiça em demasia.

A maior parte das pessoas acaba por se sentir culpada por isso, mas não é preciso, pois isso trata-se da forma padrão do cérebro.

A preguiça que sentimos trata-se apenas de uma consequência natural da forma como nosso cérebro opera, ou seja, é a forma que ele funciona para sempre economizar energia.

Portanto, nosso cérebro busca segurança para funcionar, então para ele você não “faz nada” pela forma com que ele foi constituído.

A função do cérebro é manter você vivo e antigamente, com nossos ancestrais, havia uma grande escassez de energia e ele precisa preservá-la a qualquer custo para mantê-los vivos.

Por conta disso, ainda hoje o cérebro encontra dificuldades para superar a “preguiça”, que nada mais é do que um mecanismo dele próprio.

Essa preguiça ocorre porque o cérebro não compreende os motivos pelos quais ele precisa gastar aquela energia realizando aquela determinada tarefa.

Nosso cérebro funciona com o mecanismo de recompensa, ou seja, ele precisa de uma recompensa clara para avaliar a situação e definir se vale a pena gastar aquela energia.

Assim, o motivo pelo qual você fica sempre “seguro” onde está e evita realizar tarefas é pelo fato de que a conservação de energia foi essencial para a sobrevivência no passado dos seres humanos e isso continua até hoje.

A importância de estimular o cérebro

A partir dos nossos 30 anos, começamos a perder neurônios, segundo mostraram pesquisas na área da neurociência.

Para que possamos evitar isso é preciso que possamos estabelecer novos circuitos e conexões neurais, o que compensa as perdas que ocorrem de forma natural, é um fenômeno que é conhecido como neuplasticidade.

Como nosso cérebro, pelo que você viu, sempre busca a segurança para economizar energia e garantir a sobrevivência por instinto, então é comum que ele “desestimule” desafios para deixá-lo mais ativo.

Entretanto, a inclusão de desafios na nossa rotina diária traz muitos benefícios ao cérebro, tira-o da zona de conforto e é capaz, inclusive, prevenir o surgimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Conclusão

Como você viu, a segurança afeta a sua vida por conta da forma como seu cérebro foi constituído e como ele ainda mantém mecanismos do passado, em que a energia era escassa e era preciso economizar a qualquer custo, para sobreviver.

Neste texto, mostrei a você como isso afeta a nossa vida em geral ocasionando uma maior “preguiça” nas pessoas, que nada mais é do que a forma do cérebro proteger-se contra o gasto de energia que ele entende ser desnecessário. 

Gostou do artigo de hoje sobre como a segurança afeta a sua vida

Se você ficou com alguma dúvida sobre esse assunto, escreva-a abaixo nos comentários para que eu possa ajudá-lo.

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