Desde a antiguidade existe uma certa curiosidade para não dizer misticismo sobre o porquê as pessoas agem como agem.
A verdade é que nossos comportamentos começam a ser formados muito antes do que conseguimos compreender ou racionalizar qualquer questão.
Quando unimos os estudos das constelações familiares e bioenergética aí que que a questão fica mesmo profunda, porque começamos a entender que a forma em que fomos concebidos ou que a nossa gestação aconteceu também influenciam em quem somos e como nos comportamos.
O ponto disso tudo é que antes acabávamos não dando tanto valor a esta questão, pois tínhamos as pessoas ali, à nossa frente “cara a cara” como dizemos no Brasil, e acabávamos achando que conseguíamos interpretar e julgar qualquer um muito bem segundo a nossa percepção.
Mas um dia a pandemia chegou e todas as crenças sobre trabalho remoto, trabalho em casa, legislação trabalhista, segurança do trabalho e segurança de dados teve que ser revista.
Não tivemos escolha, não tivemos opção.
Agora que o mundo definitivamente se tornou digital!
E o “cara a cara” mudou!
Não conseguimos mais ver todas as reações físicas das pessoas. Agora vemos apenas um framework, um pequeno quadrado e a partir dali ficou muito mais difícil entender ou interpretar qualquer esboço de reação.
Por isso, vão aqui 4 dicas básicas para você começar a avaliar e interpretar determinados sinais que as pessoas estão a dar:
– A pessoa aparenta ser muito direta e objetiva, quase que grosseira, para falar, pedir ou delegar algo.
Dica: seja simples, conciso e direto ao ponto, não fique preocupado e pormenorizar. Se coloque à disposição da pessoa e deixe ela testar.
– A pessoa adora conversar, contar histórias, parece que de vez em quando até “viaja na maionese” ou vai parar em pensamentos que você nem consegue entender como ela chegou lá.
Dica: se conecte com a pessoa, foque nos relacionamentos e procure dar atividades a essa pessoa que envolvam ligações, interações com outras pessoas.
– A pessoa gosta de entender o começo, meio e fim de tudo que ela irá fazer e se demonstra, insegura, reticente em ter que contrariar ou dizer que algo não está alinhado com o planejado.
Dica: procure delegar ou priorizar atividades processuais com esta pessoa, para que ela crie o método, faça a conferência de atividades, estabeleça uma rotina e procure desenvolver com ela forma de reportar os desafios encontrados para que não se sinta desconfortável.
– A pessoa demonstra a preocupação em fazer tudo certinho, entender as regras, observa pequenos detalhes e mostra desconforto em querer fazer as coisas sem entender tudo.
Dica: procure passar detalhes, se colocar à disposição para que ela documente todas as percepções, regras e orientações e possa saber o passo a passo. Dê feedbacks constantes informando o que está sendo feito bem e como pode ser melhorado.
E aí?
O que acha de começar a tentar fazer essa avaliação hoje?
É um processo simples e começa sempre com a intenção de se ter uma verdadeira observação.
Não o simples julgamento e a reação, mas a compreensão e a utilização dos recursos que cada pessoa tem para que possa entregar o seu melhor ao mundo.
Na nossa certificação de analista comportamental, o Decoder, trabalhamos isso e muitos outros detalhes que vão a avaliação da forma física da pessoa, dos padrões de comunicação, comportamento de cada pessoa.
Se tiver interesse nos mande um e-mail para o ola@institutovp.pt
Abraços,
Rafael
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