Recursos internos ou, como também chamados, forças interiores são as emoções que formam as decisões que tomamos. Em outras palavras, é a consciência que permite chegar onde desejamos.
Por exemplo, se você pretende fazer uma viagem internacional, precisa de dinheiro para passagem, hospedagem e afins. A viagem em si é o recurso externo, já o caminho escolhido para guardar o dinheiro é o recurso interno.
Outros exemplos bem comuns são a criatividade, determinação, curiosidade, cuidado, amor, paixão, resiliência, gratidão, entre outros.
Assim, ao conseguir acessar esses recursos contrabalançar a tendência negativista do cérebro e viver em paz.
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O convívio não saudável com familiares e amigos
As nossas experiências ao longo da vida são essenciais para moldarem toda a nossa estrutura e conexões cerebrais.
Esse fenômeno é mais conhecido como neuroplasticidade autodirigida.
Basicamente, é a capacidade de adaptação do seu próprio cérebro, isso é explicado dentro do contexto de “Darwinismo cerebral”, em que os neurônios mais fortes desenvolvem e os não estimulados definham.
É por esse motivo que é muito importante cultivar os sentimentos bons, como a felicidade e o entusiasmo, para estimulá-los cada vez mais.
Essa premissa leva ao questionamento: por que nem todas as pessoas conseguem ser felizes?
É comum pensar que, como é só controlar os pensamentos, todos deveríamos ser felizes e ponto. Porém, existe uma tendência negativista natural do cérebro que foi bem útil na evolução humana.
Essa tendência de estar em constante alerta e absorver as informações ruins do ambiente, permitiu que nossos ancestrais antecipassem os piores cenários e, assim, se protegessem.
Dessa forma, biologicamente falando, o cérebro é ótimo em aprender por experiências ruins e precisa da nossa ajuda para aprender com as boas.
Como ativar os recursos internos para viver bem
Experiências simples do cotidiano podem servir de treino para que seu cérebro aprenda a absorver o tamanho do seu impacto e, consequentemente, contribua para ativação dos seus recursos internos.
Nessa perspectiva, reviver ativamente o momento de felicidade é o que vai se tornar a sua fonte de recurso interno.
Por exemplo, recordar-se de um dia alegre em que você saiu para tomar um café com algum amigo e permanecer nele por alguns segundos que seja faz com que seu cérebro grave nas células da memória emocional, o sentimento que desejamos que ele conheça cada vez melhor.
Em outras palavras, os momentos felizes podem ser usados para ajudar a mente a mudar, uma maneira de estimular a neuroplasticidade autodirigida.
Sabendo disso, existe um passo a passo de perguntas que pode te ajudar a definir como ativar seus recursos internos necessários para determinada finalidade, observe:
- Descubra qual sentimento ou habilidade você precisa para realizar o que deseja (agilidade? Foco? Estratégia?)
- Identifique em qual área da sua vida ele será usado (trabalho? Família?)
- Qual estado emocional que essa ação provoca em você?
Respondidas essas questões basta que você encontre alguma atividade já existente na sua rotina que envolva o mesmo recurso desejado.
Por exemplo, se você quer passar em um concurso, o recurso necessário é disciplina, logo lembre-se de momentos que você precisa ter disciplina como no seu trabalho ou no compromisso com a academia.
Quando for organizar seus estudos inclua esses sentimentos que geram disciplina em você e os ative.
Conclusão
Assim, os recursos internos nos permitem aumentar a sensação de bem-estar e nos protege contra os grandes níveis de estresse, como na ansiedade e a depressão.
Entender como funciona seu cérebro e sua relação com os sentimentos bons é uma excelente ajuda para viver bem.
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