Poupança e investimento

por | 12, set 2020 | Dinheiro | 0 Comentários

Hoje, saber como lidar com o próprio dinheiro é um problema enorme para muitas pessoas. Poupar e investir não são práticas comuns entre os brasileiros.

Na verdade, para confirmar esse fato houve uma pesquisa recente publicada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Os resultados mostram que 56% dos brasileiros não poupam dinheiro e não possuem reserva financeira e 75% não possuem nenhum tipo de investimento.

Este cenário é muito preocupante, porque reflete a realidade de um país em que a educação financeira não recebe a devida importância. 

Fora que ainda predomina um comportamento imediatista em relação ao dinheiro: o que se ganha, se gasta. 

Nesse sentido, a situação pode ser mais complicada ainda, pois, em muitos casos, existem pessoas que gastam bem mais do que recebem. 

Sendo assim, é de extrema importância mudar esta realidade, mas isso não vai ser uma tarefa fácil. 

Se você quiser saber sobre esse tema, leia até o final do artigo.

Diferença entre poupar e investir

Poupar e investir são usados como sinônimos, apesar de não possuírem o mesmo significado.

É muito importante compreender as distinções entre esses termos, uma vez que ajuda na hora de definir o que fazer com o seu dinheiro dentro da sua condição e objetivo.

Quando você fala em “poupar” pode substituir por “economizar”. Sendo assim, define o ato de separar uma parte da renda com o intuito de reunir uma quantia suficiente para a realização de um objetivo específico.

Para poupar é preciso fazer um planejamento de forma que as despesas sejam inferiores à renda obtida, uma vez que será essa sobra de quantia que será guardada. 

Normalmente, o dinheiro destinado à formação de uma poupança vem de economias feitas no orçamento doméstico.

Agora, quando você pensar em “investir”, pense em dinheiro economizado que rende, ou seja, a quantidade poupada será aplicada para se multiplicar.

Agora que você já sabe diferenciar os dois termos deve estar se perguntando o que é melhor.

Bem, para responder a essa pergunta é preciso analisar cuidadosamente cada caso. Observe os exemplos abaixo: 

  1. Se você tem como meta manter apenas uma reserva de emergência, a melhor opção é criar uma poupança, porque não existe prazo limites que restrinja os saques.
  1. Caso você tenha um objetivo para ser concluído em longo ou médio prazo, o investimento pode ser a resposta para você. Sempre levando em conta que é necessário conhecer bem as regras para evitar correr riscos. 

Como e onde investir? 

A frase favorita dos economistas talvez seja “dinheiro parado não rende” e essa é a maior verdade.

Começar a investir sempre pode dar um medo nos iniciantes da prática, mas é uma ótima maneira de alcançar seus propósitos no tempo determinado e com a quantia desejada. 

Nesse sentido, guardar a quantia economizada em casa é sinal de desvalorização, uma vez que a inflação é uma realidade.

Muitas pessoas ficam inseguras para investir, porque é do senso comum acreditar que é necessário ter muito dinheiro.

Isso não é verdade, o mercado oferece muitas opções diversificadas e acessíveis para que possa se encaixar no seu perfil.

Algumas das opções mais usadas são o Tesouro Direto, o CDB, Letras de Crédito, bolsa de valores, fundo de renda fixa, negociação de imóveis e até consórcio. 

Conclusão

Portanto, muitas pessoas preferem poupar a investir, pois pensam ser uma maneira mais segura de cuidar do seu dinheiro. 

No entanto, isso não é verdade, existem alternativas de investimento que são tão seguras quanto a poupança e ainda rendem mais. 

Atente-se as suas necessidades e escolha a que melhor se adequar ao que você precisa.  

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