Você já ouviu falar do conceito de matrix?

por | 8, set 2020 | Desenvolvimento Pessoal | 0 Comentários

Você já parou para pensar que, talvez, você esteja vivendo em uma simulação de computador? Esse é o conceito por trás de matrix.

É muito difícil alguém não ter ouvido falar do filme que ficou muito conhecido em 1999 e que debate, principalmente, sobre uma questão: o que é a realidade? 

Para quem não está entendendo muito bem, a teoria defende que o mundo é uma ilusão, gerada com base em um poderoso programa computacional. 

Nesse sentido, não é novidade para amantes de artes que a vida e a ficção podem se encontrar e, para esse tema, o mesmo aconteceu.

A possibilidade de que a realidade seja uma simulação e que as pessoas que nela vivem não estão conscientes disso, na verdade, começou a ser difundida na filosofia clássica, por René Descartes.

Descartes usou da metáfora do “gênio maligno” para evidenciar que nenhum pensamento pode ser garantia de corresponder a algo do mundo real e faz dessa figura fictícia (do gênio) como um ente que coloca ideias na cabeça das pessoas para criar ilusões.

Na atualidade, no entanto, essa teoria passou a recebeu maior notoriedade quando o filósofo sueco, Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, publicou a série de três hipóteses conhecidas como Argumento da Simulação, em 2003.

Isso pode parecer muito louco de imaginar, mas existem hipóteses para sustentar esse pensamento.

Caso esse assunto seja do seu interesse, continue a leitura do artigo para compreender melhor.

Simulação ou realidade?

Se você possui algum conhecimento ou experiência nos universos virtuais, com certeza já ouviu falar do jogo Pong de 1972.

Naquele ano, ele foi a sensação, ninguém da sociedade da época teria imaginado viver para ver uma tamanha “modernidade” como aquela.

Apenas 45 anos depois, Battlefield foi lançado e a evolução de gráfico entre os jogos é incomparável.

Seguindo essa linha de pensamento, o poder computacional avança exponencialmente ao invés de linearmente e esse padrão é conhecido como a Lei de Moore.

Isso significa que a enquanto a sociedade avança lentamente, a tecnologia produzida por ela é capaz de progredir em uma velocidade muito maior, ainda mais comparando a uma realidade virtual.

É por isso que a habilidade de criar simulações será cada vez mais convincente e imersiva para acompanhar essa tendência.

Nick Bostrom fundamentou-se nessa vasta disponibilidade tecnológica para criar o conceito conhecido como “simulação de ancestral”, que é, basicamente, uma simulação realista de toda a história mental da humanidade.

O universo, então, seria recriado a um nível molecular, seus habitantes teriam consciência, memórias, emoções e sensações. Assim, os simulados saberiam da sua existência, mas não descobririam a verdade por trás do próprio cosmos.

A ideia de matrix defendida por Bostrom traz o argumento que, se os humanos continuarem a desenvolver tecnologia, eles serão capazes de alcançar um estágio de poder enorme na computação.

Bem, nesse panorama, de acordo com o mesmo, existem três caminhos possíveis para o futuro da sociedade. 

  1. A humanidade vai desaparecer antes mesmo de conquistar o poder tecnológico necessário para começar a criar suas próprias simulações
  1. Não será de interesse da civilização pós-humana reviver ancestrais por simulação
  1. Caso essas duas afirmações mostrem-se falsas ou não se concretizem, isso pode significar que a atualidade já é um universo simulado e controlado por civilizações futuras, não o mundo real.

Conclusão

E você? Acredita nessa hipótese de que, na verdade, está vivendo em uma simulação de computador?

Independente da sua crença o conceito de matrix ou não, existem muitas pesquisas sérias e de autores renomados em relação a isso.

Mesmo se não for verdade, é no mínimo interessante imaginar que se está presente em uma espécie de jogo virtual.

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